Professores e técnicos da UERN entram em greve nesta terça-feira


Os professores e técnicos administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) decidiram em assembleia na manhã desta terça-feira na sede da instituição iniciar greve por tempo indeterminado.
Ao todo serão mais de 1 mil professores que irão paralisar suas atividades no seis campi da UERN em: Natal, Mossoró, Caicó, Pau dos Ferros, Assu e Patú. Segundo o vice-presidente da Associação dos Docentes da Uern (ADUERN), professor Neto Vale, os professores não aceitaram a proposta encaminhada pelo governo na última hora antes da assembléia.
“Nós tivemos uma reunião com os secretários de Administração e Educação do Governo, mas não houve avanço. O Governo condiciona o reajuste de 23,98% de forma parcelada e condicionando ao aumento da arrecadação financeira estadual. Nós acreditamos que o nosso reajuste está dentro do limite prudencial do Estado. Daremos continuidade as negociações, mas em estado de greve ”, explicou Neto Vale.
Após a decisão dos professores, internautas, alunos e professores comentaram na rede social Twiter e a hastag #UERN ficou entre os dez assuntos mais comentados do país. Em Natal, estudantes prometem um protesto nesta terça-feira às 19h na praça do Teatro Alberto Maranhão, Ribeira.
Além do reajuste, os docentes da UERN reivindicam ainda autonomia financeira da instituição, ampliação dos recursos orçamentários e plano de segurança para a instituição entre outros pontos.
A reunião com representantes do governo, realizada na segunda-feira na reitoria da UERN, não trouxe o avanço esperado pela categoria. O impasse está na ausência de um percentual de reajuste e a data para início da reposição salarial.
Durante a reunião de ontem, ao serem cobrados por uma proposta mais contundente, o secretário Anselmo Carvalho citou como grande impasse a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e mencionou a intenção de escalonar em quatro vezes o percentual pretendido pela categoria.
Assim, o reajuste de 23,98% seria repassado em quatro anos. Também foi abordada a possibilidade de estabelecer a primeira parcela de reajuste em setembro, caso o limite prudencial do Estado permita.

Fonte: DN Online

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